Sua newsletter dedicada a coisas digitais

A newsletter absoluta sobre qualquer coisa que você instala no celular ou no computador, por Sérgio Spagnuolo.

Appetrecho

Os melhores (e piores) apps de 2025

Salve, moçada! Sérgio por aqui, escrevendo pela primeira vez em meses da minha casa em São Paulo, ao lado de minhas cachorras, tomando uma água com gás direto da minha Soda Stream, o melhor presente que já recebi em minha vida (valeu, Emi ❤️).

A newsletter dessa semana chega com atraso, mas é por bom motivo: na quarta-feira (10.dez.2025) tivemos um evento do Núcleo em São Paulo, o nosso primeiro Núcleo Convida, e também tivemos a reunião anual da nossa equipe.

A newsletter #40 será totalmente aberta a todos, e a última do ano. Voltarei a escrever aqui no dia 7.jan.2026, com uma nova seção chamada Quinquilharia!

Equipe do Núcleo em SP

  • Se você não é assinante, recomendo entrar nesse barco: são R$5/mês ou R$60/ano – e os benefícios vão sendo empilhados à medida que acho mais coisas pra colocar.
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OS MELHORES

Meus apps de escolha, por ordem de tubaronice

Quando eu era criança, eu e meus primos chamávamos de "tubarão" tudo o que achávamos legal. No Núcleo, há algum tempo, adotei a abreviação "tuba" para o mesmo fim — usamos quando algo fica ótimo. Por exemplo: "esse projeto ficou tuba". Reconheço que é mais um hábito meu que os outros acabaram incorporando, mas também frequentemente tiram sarro da minha cara por causa disso.

De toda forma, esse ano eu usei apps muito tubas na minha vida, e aqui vou listar, em order decrescente, os que eu mais gostei.

1. Raycast

Em jan.2025 eu escrevi nesta mesma Appetrecho que o Raycast tinha saído de zero para meu app principal em menos de um mês, e isso ainda se mantém. Eu uso Raycast todo dia, pra quase tudo – de calculadora até abrir apps e checar cotações de ações e fazer prompts rápidos de IA. É bom demais.

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2. Pagecord

Em virtude da morte de meu cachorro, voltei a escrever um blog depois de muitos e muitos anos, e a plataforma de minha escolha foi o Pagecord. Sua simplicidade, facilidade, minimalismo e preço me fizeram escolher essa plataforma como o lugar que abriga meus textos pessoais.

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3. Granola

Se tem uma coisa que eu acho que IA pode fazer pelo mundo é sumarizar reuniões. O Granola faz isso muito bem, e ainda por cima não é um bot que "invade" sua reunião. A usabilidade do app tem melhorado e há mais suporte para outras línguas. Vale muito os US$18/mês que eu pago.

A imagem acima é meu recap do uso do Granola em 2025 (fiquei nos top 25% users).

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4. Proton Mail

Em setembro deste ano escrevi sobre minha meta reduzir significativamente meu uso de produtos do Google. O Proton Mail virou meu email pessoal principal – agora meu Gmail é só pra mandar lixo, promoções, spam e golpe do príncipe nigeriano. Toda vez que chega uma notificação no meu email da Proton, eu sei que é coisa importante.

Não é o melhor app de email em termos de usabilidade, mas é o mais seguro, tem melhorado constantemente e, principalmente, não pertence a um comprovado monopólio.

Site

5. Legislatech

Sim, eu coloquei aqui um app que eu idealizei e a gente mesmo do Núcleo desenvolveu. Não é publicidade nem auto-jabá, tô colocando um app que realmente ajudou esse ano: encontramos dezenas de novas pautas e ele ajudou a subsidiar várias reportagens em andamento.

Ainda vamos fazer mais coisas legais com ele, mas realmente é um bom app, ainda mais pelo preço (a partir de R$10).

Site

6. Obsidian

Eu mais ou menos uso o Obsidian há dois anos, mas apenas a partir de meados de 2025 eu realmente entrei pra valer nesse app, e agora ele é meu default para escrever projetos e desenvolver minhas consultorias. Ainda acho iA Writer melhor para sentar e escrever, mas o Obsidian é mais organizado – o bom é que dá pra usar os dois ao mesmo tempo, já que eles usam o mesmo tipo de arquivo localmente no computador.

Site

7. Monefy

Há tempos eu queria um app bom para me ajudar a organizar as finanças pessoais. Eu e a esposa usamos o Splitwise, mas ele é bom apenas pra divisão de despesas – eu queria algo pra mim. Não encontrei nada que fosse fantástico. Mas o Monefy foi o melhor dos apps que eu testei, e atualmente eu uso todo santo dia pra registrar minhas despesas. Não é perfeito, mas tem funcionado bem.

Site

OS PIORES

Por ordem de podridão

Há apps que a gente baixa e que se arrepende imediatamente de fazer isso. Veja abaixo o que eu considerei o lixo do lixo esse ano.

1. Sora

O gerador de lixo artificial da OpenAI é uma das coisas mais estúpidas que eu já tive o desprazer de usar. É tão ruim, mas tão ruim que eu nunca consegui usar por mais de 3 minutos ininterruptos, tamanha a quantidade de estrume irrelevante cuspido por IA.

Ainda não está disponível no Brasil (e tomara que nunca chegue oficialmente aqui)

2. Instagram

A Meta começou a enfiar inteligência artificial em tudo e a ficar mostrando conteúdo de gente que você não conhece, a fim de aumentar engajamento. Eu nunca goste do Instagram, mas sempre achei que fosse um app bem feito. Ficou tão ruim a pouco de eu tirar do meu celular e apenas acessar ocasionalmente via navegador web (cuja versão é ainda pior).

3. Mastodon

Eu adoro a ideia de descentralização do Mastodon, além de ser nobre, também acho que tem enorme potencial, mas a maioria das redes sociais construída via protocolo ActivityPub ainda são muito arcanas e chatas de usar pra maioria das pessoas, e não entregam uma boa experiência. Juro que tentei usar, mas prefiro o BlueSky (se bem que atualmente eu tenho usado pouquíssimo qualquer rede social).

4. App do C6

Eu acho o Banco C6 razoavelmente bom em termos de gama de serviços oferecidos e facilidade de câmbio e recebíveis. Mas o app é muito ruim, a começar que o chatbot de inteligência artificial é uma grande porcaria, não mostra o que você precisa, é terrível. O app é confuso e não tem uma barra de buscas decente. Eu uso porque tenho que usar, mas o do Nubank é bem melhor.

Ferramentaria Gourmet #5

Salve, moçada, tudo bem? Por aqui, em Stanford, contando os minutos pra voltar ao Brasil semana que vem.

Lembrando que a newsletter de hoje é exclusiva para assinantes 💎, mas a sugestão gratuita da semana vale a abertura: essa entrevista com a Natália Viana, diretora da Agência Pública, ao The Markup sobre o projeto Mão Invisível das Big Techs, que investigou o lobby de empresas de tecnologia em todo o mundo, e que o Núcleo participou.

Emagrecendo com AI

Salve, moçada, tudo na paz? Por aqui tá beleza, levando um dia após o outro. Neste exato momento estou na Cidade do México para um evento sobre IA e jornalismo (sim, mais um desses). O assunto é repetitivo, mas por um motivo: essas novas tecnologias podem definir o que vai acontecer com minha profissão muito em breve.

Posso estar errado, mas sou particularmente cético de que IAs vão afetar o jornalismo investigativo, analítico e de qualidade – não é algo facilmente replicável. É preciso construir a pauta, fazer fontes, analisar dados, traçar associações nem sempre óbvias, escrever, fazer gráficos, artes, editar, checar. É um trabalho que os LLMs atuais, mesmo os mais avançados, não estão nem remotamente aptos a fazer. Na minha opinião, esse tipo de trabalho artesanal de jornalismo só vai ganhar mais valor.

O impacto que IA pode ter, no entanto, está mais relacionado ao jornalismo declarativo, repetitivo e dependente de volume – que tem sua utilidade no cenário informativo, claro, mas corre o risco de ser substituído por automações sintéticas, mesmo quando não deveria. Mas isso é papo para um outro artigo, no qual já estou trabalhando.

Nesta edição #39, vou falar sobre como estou conseguindo efetivamente emagrecer utilizando um chatbot de IA. A seção Ferramentaria de hoje vai ser aberta a todos.

Na próxima edição, vou inaugurar uma seção de recomendações de filmes, séries, sites, artigos e livros chamada Quinquilharia, que será alternada – numa semana a Ferramentaria é fechada para assinantes, noutra a Quinquilharia.


Anúncios pra comunidade

Evento gratuito do Núcleo em 10/12

Organizado pelo Núcleo Jornalismo, esse evento busca pautar e qualificar o uso de dados abertos por jornalistas e sociedade civil, além de discutir novos formatos de jornalismo em tempos de inteligência artificial.

É gratuito e aberto a todos.

Dia: 10 de dezembro de 2025
Horário: 13h às 19h
Localização: Hub Jusbrasil São Paulo — Pinheiros, SP (endereço do evento será enviado por e-mail para os participantes)

Inscreva-se

Há duas semanas, publiquei um texto sobre meu projeto aqui em Stanford, caso você tenha interesse.

Como reivindicar a distribuição online de notícia das garras das Big Techs
Empresas de tecnologia têm mantido redações de jornalismo dependentes de seus algoritmos, ferramentas e plataformas pagas há tempo demais

Ferramentaria Gourmet #4

Salve, moçada, tudo bem? Por aqui, em Stanford, o inverno baixou nervosamente: tá fazendo 9º, mas a sensação térmica dos ventos árticos fica bem abaixo disso.

Lembrando que a newsletter de hoje é exclusiva para assinantes 💎, mas tem sugestão gratuita também: The Authoritarian Stack, um especial sobre como bilionários da tecnologia estão se movimentando pelo poder nos EUA e na Europa. É um tremendo projeto, liderado pela economista italiana Francesca Bria.

É bom demais ficar off das redes sociais

Salve, moçada, tudo bem? Por aqui tá beleza demais (exceto a saudade de casa). Hoje eu fui voluntário numa fazenda aqui em Stanford, passei três horas catando frutas e legumes, depois lavando e embalando pra venda. Não é divertido, pra ser sincero, mas tem algo gratificante em trabalhar na terra, ao ar livre. Vou tentar ir toda a quarta-feira (e deixa a news 100% pronta na terça, pra evitar atrasos como o de hoje).

Nesta newsletter #38, vou falar sobre o prazer de ficar de fora das redes sociais, que estão se tornando cada vez mais sugadoras de tempo e saúde. A seção Ferramentaria vai ser aberta apenas para assinantes 💎.

Em breve terei mais uma novidade para assinantes: desconto para um app show para salvar links em Mac e iPhone (juro que estou trabalhando para encontrar descontos para Windows/Android também).

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JOMO

Quando comecei minha fellowship em Stanford, uma das minhas grandes preocupações era: como posso aproveitar melhor o meu tempo, fazer tudo, conhecer todos e absorver o máximo que eu posso, sem ficar de fora de coisas importantes e impactantes?

Muitas pessoas chamam esse sentimento de FOMO (fear of missing out, ou medo de ficar de fora). Conhecendo meus leitores e leitoras, vocês devem conhecer esse termo.

Afinal, apesar de todas as benesses dessa bolsa (eu não to reclamando, tá?), pra mim é um grande sacrifício ficar longe da minha esposa e das minhas cachorras todo esse tempo – sem contar o resto da minha família, especialmente sobrinhas e sobrinho.

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Nesse espaço coloquei uma surpresa disponível apenas para assinantes. Apoie esta newsletter e tenha acesso a conteúdos exclusivos, descontos e outras mais.

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Quero saber!

Logo na primeira semana de introdução, no entanto, fui apresentado ao conceito de JOMO (joy of missing out). Eu nunca nem tinha pensado nisso. Como jornalista, curioso e empreendedor, eu estou acostumado a querer fazer parte das coisas – quando não consigo, tendo a ficar tentando saber o que rolou, entender melhor e às vezes até arrependido de não ter feito nada.

Ter ouvido pela primeira vez sobre o prazer de ficar de fora de algo foi revelador pra mim. De repente, passou a fazer sentido eu não estar em tudo, de não almejar uma inalcançável onipresença que eu sentia que precisava.

O conceito de JOMO, portanto, nada mais é do que priorizar nosso próprio tempo.

Uma das primeiras coisas que eu fiz quando esse termo se fixou em minha cabeça foi literalmente apagar todas as redes sociais do meu computador, exceto apps de mensagem, que eu não considero social media apesar de características similares. Apaguei, inclusive, o YouTube, que eu sou particularmente viciado [Disclaimer: o Núcleo usa o Discord como ferramenta interna de comunicação, então esse eu mantive, mas eu não uso pra mais nada.]

De repente, passei a me ver com mais tempo para as coisas que eu queria fazer, como ler, trabalhar, ir pra academia 4-5 vezes na semana, andar de bike, ver filmes, escrever no meu blog pessoal e até voluntariar numa fazenda.

Não é que eu não fazia nada disso antes (exceto a coisa da fazenda, que foi a primeira vez), mas as redes sociais eram sempre uma opção rondando a minha vida o tempo todo, guardadas ali no meu bolso, esperando para que eu abrisse meu celular e visse só 10 minutinhos de Shorts ou Reels. Eu me pegava vendo redes sociais na fila do café, ou no caminho entre onde estaciono minha bike e onde fica meu escritório.

Eu queria ver redes sociais porque sabia que estavam sempre ali à minha disposição. Ver família, cachorros, amigos, trailers de filme, atrizes exuberantes (quem lê essa news desde o começo sabe que adoro a Rebecca Ferguson), o Jason Momoa (sou fã demais) sem camisa arremessando machados (vídeos 1, 2 e 3) ou clipes de Family Guy.

Tava tudo ali, pertinho, e isso era um peso na minha cabeça – porque eu sabia que eu era viciado. Sinceramente falando: se você vê suas redes sociais mais de 5 vezes por dia, você tem um vício.

Adicionando fricção

Eu tinha duas alternativas: ou apagava totalmente meus perfis em redes sociais, ou pelo menos tentava achar formas de reduzir meu uso delas. O jeito que eu encontrei foi remover Instagram, LinkedIn, BlueSky, YouTube e quaisquer outras plataformas similares pra valer – meu único acesso passou a ser no meu computador pessoal.

Eu não sabia se isso daria certo pra mim, pra ser sincero. Achei que fosse instalar novamente, ou que fosse ficar acessando via desktop o tempo todo.

Mas funcionou que foi uma beleza: a simples fricção de dificultar o acesso me fez passar a ver bem menos qualquer rede social. E olha que nem ficou tão mais difícil, visto que uso meu computador quase todo dia, por muitas horas.

Eu ainda vejo YouTube todo dia, especialmente os programas de comédia diários que eu gosto, mas em vez de acessar esse app várias vezes ao longo do dia, eu acesso apenas uma. O LinkedIn eu também acesso, talvez, uma vez por dia, algumas semanas menos (depende se estou divulgando algo). BlueSky menos ainda.

Um que achei que fosse sentir falta era o Instagram. A realidade foi na contramão: às vezes eu fico dias sem entrar no app do Sr. Zuck, até esqueço que existe (hoje acessei pois fui alertado pela minha esposa de que o cachorro de uma grande amiga faleceu essa semana, e eu queria ver o post dela).

Tirar as redes sociais do meu celular, sem exceção, foi um passo importante para uma liberação mental minha que eu achei que fosse ser mais difícil de consumar e manter, mas realmente foi libertadora.

Hoje em dia eu uso mais meu celular para ler notícias direto nos sites e apps das empresas, acessar emails e outras coisas de produtividade do que pra ver conteúdo aleatório. Achei que fosse perder um monte de coisas – conversas, contatos, notícias –, mas na verdade só ganhei.

Eu sei que muita gente utiliza esses apps para se comunicar com negócios, família, paqueras, arte, cultura, notícias etc. Mas, se não for alvo vital pra você, dou essa recomendação: pelo menos faça um teste de ficar sem apps de redes sociais no seu celular.

Quem sabe você vai conseguir sentir JOMO junto comigo.

Ferramentaria Gourmet #3

Salve, moçada, tudo bem? Por aqui vamos levando, um dia após o outro, contando os minutos pra voltar pro Brasil e ver minhas meninas (Emily, Patela, Nena e Cocada). Outro dia escrevi no meu blog pessoal que comprei um porta-retrato digital, e agora vejo fotos delas em loop todos os dias – é bom, porque traz boas memórias, mas é ruim, porque aumenta a saudade.

Hoje a newsletter exclusiva para assinantes está recheada de links diferentes – desde app de música até uma calculadora de custos de serviços de navegação aérea.

Também confesso que estou testando o Plinky, uma ferramenta para salvar links (sim, é um drama na minha vida), e estou gostando (fiz até uma extensão para Raycast).

A avalanche de apps para salvar links

Salve, moçada, beleza? Por aqui tá ok, mas perplexo com o massacre que aconteceu no Rio de Janeiro essa semana. Eu nunca fui repórter policial, mas tenho amigos que foram ou são. Como parte dessa importante cobertura, às vezes esse tipo de profissional fica um pouco dessensibilizado, não por que não se importa, mas por presenciarem violência extrema cotidianamente. Mesmo esse pessoal ficou horrorizado com a escala do que aconteceu no Rio.

Pensei no que escrever por conta disso. Eu tenho mestrado em direitos humanos, eu entendo do tipo de violação do que aconteceu no Rio (e que acontece cotidianamente no Brasil). Mas essa é uma newsletter sobre tecnologia, e, embora eu tenha minhas opiniões, nem sempre precisamos dar nosso parecer sobre tudo.

Decidi manter o assunto original que eu tinha pensado.

Nesta edição #37 da newsletter, vou falar da avalanche de aplicativos para salvar links que eu tenho visto ultimamente, uma prova de que esse tipo de arquivo é importante, desejado e muito bagunçado.


A esta altura da Appetrecho, vocês já devem estar de saco cheio de eu falar sobre gerenciadores e armazenadores de links. Eu também tô, pra ser sincero. Já chorei minhas pitangas sobre o fim do Pocket e já descrevi meu argumento para usar o Raindrop.

Mas desde que meu querido e finado Pocket foi de arrasta pra cima, tenho visto uma proliferação bastante notória de novas aplicações para armazenar e organizar links: nossa munição digital do dia a dia.

Confesso que meu dedo está coçando para instalar essas aplicações e testá-las, mas meu investimento emocional e de tempo já foi feito no Raindrop. Por enquanto, seguirei com ele.

Mas sinto que seria desonesto com a minha audiência aqui não compartilhar todas as interessantes opções que eu vi nos últimos meses, algumas das quais eu testei.

vault

Falei sobre o vaut na segunda edição da Ferramentaria (exclusiva para assinantes). Comecei a testar essa ferramenta extremamente minimalista para salvar links dentro do seu computador, sem mandar nada pra nuvem. Não tem assinatura, não tem sincronização via nuvem, mas tem uma API interna que dá pra plugar via extensão para navegador se você não quiser copiar e colar o link nela.

A falta de suporte para extensão no Safari me fez desistir.

Plinky

Esse parece promissor, embora seja apenas para o ecossistema da Apple, totalmente integrado com as funcionalidades e apps de Mac e iPhone. Foi lançado em 2024. Estou usando de forma modesta agora, apenas para testes e nada indica que vou sair do Raindrop por causa dele, mas não é nada mal.

Linkwarden

Essa ferramenta parece excelente (ainda não testei). Ela parece mais um app de anotação e de tarefas do que um repositório de links, e faz bem algo que eu queria que as outras fizessem melhor: compilar dados básicos de usabilidade, como quantos links salvos e quantas vezes uma tag é usada.

Pinboard

Esse app tá disponível por aí faz um bom tempo, e eu já tinha ouvido falar, mas nunca testei. Recentemente, depois da derrocada do Pocket, ele voltou a surgir nos meus monitoramentos. Não parece nada impressionante, mas também não tem nenhum segredo.

Wallabag

A Wallabag é uma ferramenta interessante por ser open source e self hosted (ou seja, você mesmo pode hospedá-la). O Manual do Usuário oferece uma versão para seus assinantes via PC do Manual. Eu testei e confesso que não é das minhas favoritas, mas opinião é algo muito subjetivo.

AegisClip

Eu realmente não tenho nada pra falar sobre essa aqui, só salvei o link (hahahaha).


Ferramentaria

Ferramentaria Gourmet #2

Salve, moçada, tudo bem? Por aqui beleza. Ontem participei de um seminário sobre técnicas de interação digital cujo palestrante falou sobre a história o ctrl + c / ctrl + v. Foi fascinante, mas me fez pensar como todos os profundamente pensados e desenhados elementos de desenvolvimento web são agora utilizados para viciar as pessoas em telas.

As ferramentas desta edição estão particularmente FODÁSTICAS, coisas que vi referenciadas em outras newsletters e sites e passei a testar ou até mesmo usar pra valer.

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